Obs G parceiro UOL 2

STF decide criminalizar LGBTfobia e Congresso terá que criar leis pró diversidade

A proposta foi aprovada por 8 votos a 3 (Foto Ilustrativa)

A proposta foi aprovada por 8 votos a 3 (Foto Ilustrativa)

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na noite desta quinta-feira (13), por 8 votos a 3, equiparar o crime de LGBTfobia ao de racismo. A proposta ainda prevê que Congresso Nacional crie leis especificas para o tema.

A partir de agora, de acordo com a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga), o Brasil passa a ser o 43º país do mundo a criminalizar a homofobia. A pena prevista é de um a três anos, podendo chegar a cinco anos em casos mais graves.

Nono a votar, o ministro Gilmar Mendes defendeu a criação de leis a favor da diversidade e reiterou a proposta. "Orientação sexual e identidade de gênero são essenciais à pessoa humana, à autodeterminação do indivíduo de projetar própria vida e buscar felicidade".

Apesar de positivo, o STF atendeu parcialmente às propostas apresentadas pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) e pelo partido Cidadania (antigo PPS). As ações solicitavam que o executivo desse um prazo para o Congresso aprovar uma lei sobre o tema, mas não foi atendido.

Afim de esclarecer dúvidas sobre como a lei serão empregadas em alguns casos envolvendo igrejas evangélicas, foi deixado claro que não será criminalizado dizer, em templo religioso, que é contra relações homossexuais e sim, incitar ou induzir a discriminação ou preconceito.

Votaram por criminalizar a homofobia:

Cármen Lúcia
Celso de Mello
Luis Edson Fachin
Luís Roberto Barroso
Alexandre de Moraes
Rosa Weber
Luiz Fux
Gilmar Mendes

Votaram contra

Ricardo Lewandowski
Marco Aurélio
Dias Toffoli

linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram