A extrema-direita saiu do armário do ódio

Parece cena de filme de terror, mas a realidade sempre foi assim, cruel e medieval.

A humanidade insiste em repetir os erros do passado, como nos tempos da Inquisição. Por que tanta obsessão com a sexualidade alheia?

A repetição de padrões sombrios, como os da Inquisição, torna a realidade contemporânea um pesadelo. Por que, em pleno século XXI, a humanidade continua presa a julgamentos medievais? A sexualidade, expressão fundamental da identidade humana, é alvo de tanto preconceito e intolerância?

A ascensão da extrema-direita no mundo tem objetivos bem claros e diretos, um deles é acabar com os direitos  e a paz da comunidade LGBTQIAPN+.

A extrema-direita no Brasil, trouxe consigo um projeto político que busca desmantelar direitos e conquistas corações e mentes com um discurso pautado pelo conservadorismo extremo. No centro dessa agenda, está o ataque sistemático às conquistas das populações LGBTQIAPN+, colocando em risco décadas de lutas .

Esse movimento não é fortuito. O ataque aos direitos LGBTQIAPN+ é uma estratégia que opera em várias frentes: a negação dos direitos civis, o estímulo à intolerância religiosa e cultural, e a criminalização de corpos e amores dissidentes.

 Ao atacar essa parcela da população, a extrema-direita reforça sua base eleitoral conservadora, mobilizando discursos de “moralidade” e “defesa da família.

Além disso, o avanço da extrema-direita alimenta um ambiente de violência. O Brasil já liderou os rankings globais de violência contra pessoas LGBTQIAPN+, e a retórica de ódio promovida por figuras públicas legitima agressões físicas .

A luta contra essa ofensiva requer resistência ativa, organização e união entre os movimentos sociais, parlamentares progressistas e a sociedade civil. É necessário ocupar espaços de poder, exigir políticas públicas inclusivas e denunciar constantemente o avanço de narrativas que ameaçam os direitos básicos conquistados .

Permitir o retrocesso significa comprometer não apenas os direitos das leis LGBTQIAPN+, mas o próprio princípio de uma sociedade democrática, diversa e igualitária. A luta não é apenas de uma parcela, é de todas as pessoas que acreditam na liberdade.

A partir de um discurso conservador e moralizante, esse movimento político busca desconstruir as conquistas históricas da comunidade, retrocedendo décadas de lutas e colocando em risco a vida e a dignidade de milhões de pessoas.

A estratégia da extrema-direita consiste em negar os direitos civis, estimular a intolerância e a violência, e criminalizar corpos e amores dissidentes. Ao demonizar a diversidade sexual e de gênero, essa força política consolida sua base eleitoral conservadora, manipulando conceitos como 'moralidade' e 'família tradicional' para justificar a discriminação e a violência.

Para compreender a profundidade desse fenômeno, é fundamental analisar as raízes históricas e sociais que o sustentam. O conservadorismo religioso, presente em setores da sociedade brasileira, tem sido instrumentalizado por grupos de extrema-direita para justificar a homofobia, a transfobia e a lesbofobia.

A construção de uma narrativa moralizante, que associa a homossexualidade, a bisexualidade e a identidade de gênero à imoralidade e à perversão, serve como base para a legitimação de práticas discriminatórias e violentas.

Além disso, a polarização política e a disseminação de fake news nas redes sociais têm contribuído para a radicalização de posições e a intensificação do discurso de ódio. A construção de um inimigo interno, representado por minorias como a comunidade LGBTQIAPN+, serve como estratégia para mobilizar a base eleitoral e desviar o foco de problemas sociais mais amplos.

A violência contra a comunidade LGBTQIAPN+ tem consequências devastadoras para a saúde física e mental das vítimas. Além dos agressões físicas, as pessoas LGBTQIAPN+ sofrem com discriminação no trabalho, na escola e em espaços públicos, o que pode levar ao isolamento social, à depressão e à tentativa de suicídio.

A violência contra a comunidade LGBTQIAPN+ também tem um impacto negativo na sociedade como um todo. A criação de um clima de medo e insegurança limita a participação social de um grupo importante da população e impede o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária.

Diante desse cenário, a resistência e a luta por direitos são mais importantes do que nunca. É fundamental que a sociedade civil, os movimentos sociais e os parlamentares progressistas se unam para combater o discurso de ódio e defender os direitos da comunidade LGBTQIAPN+.

Algumas ações que podem ser tomadas para enfrentar essa situação incluem:

Denúncia da violência: É fundamental denunciar todos os casos de violência contra a comunidade LGBTQIAPN+ às autoridades competentes.

Mobilização política: A participação em manifestações, a organização de campanhas e a pressão sobre os parlamentares são formas importantes de pressionar por mudanças nas políticas públicas.

Educação: A educação para a diversidade sexual e de gênero é fundamental para combater o preconceito e promover a igualdade.

Apoio às organizações da sociedade civil: O apoio financeiro e voluntário às organizações da sociedade civil que trabalham em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+ é fundamental para fortalecer a luta.

A luta pela igualdade e pelo respeito aos direitos da comunidade LGBTQIAPN+ é uma luta de todos nós. Ao defender os direitos dessa comunidade, estamos defendendo a democracia, a justiça e a humanidade.

A extrema-direita historicamente se valeu de discursos baseados na "moralidade tradicional" e no "resgate de valores" para mobilizar suas bases. Nos últimos anos, no entanto, o alvo desse discurso se intensificou sobre a população LGBTQIAPN+, frequentemente retratados como uma "ameaça à família tradicional". Essa retórica não só legitima preconceitos como também busca justificar medidas legislativas que restringem direitos civis.

Em países como Rússia, Polônia, Uganda e Brasil, a extrema-direita promoveu ou apoiou legislações que visam diretamente a população LGBTQIAPN+.

A "lei contra a propaganda gay" na Rússia é um exemplo claro disso, ao proibir a disseminação de qualquer material que possa ser interpretado como favorável à homossexualidade. Na Polônia, zonas livres de "ideologia LGBT" foram declaradas em várias cidades, criando territórios onde gays e lésbicas são explicitamente marginalizados.

Essa legislação é acompanhada por campanhas de desinformação e pela deslegitimação de organizações que defendem os direitos LGBTQIAPN+. Ao controlar narrativas e sufocar o ativismo, a extrema-direita busca enfraquecer os avanços conquistados em âmbitos como uniões civis, adoção por casais homoafetivos e acesso à saúde.

Para muitas pessoas, o retrocesso representa não apenas uma perda de direitos conquistados, mas também um aumento do medo cotidiano. O impacto psicológico desse contexto é profundo, contribuindo para altos índices de ansiedade, depressão e suicídio entre jovens LGBTQIAPN+.

Apesar do cenário adverso, a resistência à extrema-direita continua a crescer. Organizações LGBTQIAPN+ em todo o mundo têm intensificado seus esforços para proteger e ampliar os direitos conquistados.

As redes sociais também desempenham um papel crucial na divulgação de informações e na exposição de abusos. Embora essas plataformas sejam frequentemente usadas para disseminar ódio, elas também servem como um espaço de articulação e apoio para a comunidade LGBTQIAPN+.

A ascensão da extrema-direita no mundo representa uma grave ameaça aos direitos humanos, em especial aos direitos de gays e lésbicas. No entanto, a história mostra que avanços sociais são conquistados e defendidos com organização, coragem e solidariedade

A ironia é que, enquanto a ciência avança a passos largos, nossa sociedade ainda se prende a valores medievais, julgando e condenando aquilo que não compreende. A sexualidade é um aspecto natural da vida, e a insistência em controlá-la é uma afronta à liberdade individual.

"Muitas pessoas aproveitaram a ascensão da extrema-direita para sair do seu próprio armário de ódio".

Cultivemos nossas !! Eu sinto !!

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Silvia Diaz , é Atriz, Performer, Dramaturga e Roteirista. Estudou interpretação Teatral(Unirio). Graduada em Produção Audiovisual(ESAMC). Dramaturgia ,SP escola de Teatro. Apenas uma Artista que vende sonhos em dias cinzentos.E quando os dias não forem tão trevosos, ainda assim continuarei a vender meus sonhos!! Cores, abraços, afetos, lua em aquário. Fluindo . Cultivando minha Ilha.. Eu Sinto…

@silviadiaz2015

Orlando, uma biografia transgênera?

Seria possível um romance transgênero antes que o termo existisse nos lábios da maioria das pessoas? Seria possível sua redação na Inglaterra do início do século XX?

Se os termos transsexuais (que remete a sexo), transgênero (que foca em gênero) e transvestegênero (que inclui a expressão travesti na experiência de gênero) são recentes, a existência de pessoas trans é tão antiga quanto a história da humanidade. A atual compreensão desta forma legítima de autoidentificação é que produz os termos acima, e os aperfeiçoa. Mas pessoas trans sempre existiram. O que não significa que fossem enxergadas, compreendidas, aceitas, comentadas, cuidadas e retratadas na arte.

“Orlando, uma biografia”, é um romance escrito por Virgínia Woolf e publicado em 1928. Tem um caráter autobiográfico, à medida que remete a paixão da autora pela poetisa  Vita Sackville-West. Na história, Orlando é um personagem imortal. Sai da Inglaterra no século XVI e seus então 350 anos são retratados na obra. Enquanto está na Turquia, acorda no gênero feminino, como se a transformação fosse um fenômeno corriqueiro. Desta forma, Virgínia desconstrói gênero como categoria fixa e imutável. O aspecto feminista da obra surge quando pessoas masculinas e femininas são retratadas como tendo os mesmos direitos e presença social.

Paul Preciado, filósofo transvestegênere, foi uma das pessoas a transformar o livro em filme: Orlando, minha biografia política. A película, apresentada em 2.023, coloca 26 pessoas trans e não-bináries para interpretar Orlando. Segundo Preciado, "todo Orlando é uma pessoa transgênero que arrisca sua vida diariamente ao ser forçada a enfrentar as leis governamentais, a história e a psiquiatria, bem como as noções tradicionais de família e o poder das multinacionais farmacêuticas".

As obras escritas por pessoas transvestegêneres, ou que as abordam, não obtêm grande divulgação. Poucas são conhecidas como Luisa Marilac, Cintura Fina e Xica Manicongo. Não esquecendo de pessoas mais famosas como Roberta Close e Rogéria.

Marlene Dietrich,uma deusa que amou como os mortais

Marlene Dietrich
Marlene Dietrich e Edith Piaf

Eu escrevi inúmeras vezes, sobre amores que transcendem a realidade, tão intensos que parecem tocar o céu. Um desses amores marcou minha adolescência, deixando cicatrizes profundas e belas, como uma tatuagem na alma. Mas, se uma mortal como eu pode viver uma paixão tão avassaladora, imagine uma deusa como Marlene Dietrich.

 Já mencionei aqui, em minha coluna, que existem amores tão etéreos que parecem não pertencer a este mundo. São sentimentos que nos atravessam, intensos, profundos, e ainda assim, inalcançáveis ​​no plano terreno.

 Eu mesmo vivi um amor assim, avassalador e arrebatador, que carrego até hoje em minhas memórias. Foi um amor da minha adolescência, uma paixão tão marcante que, embora tenha ficado no passado, deixou rastros que se transformaram em contos, crônicas e trilhas sonoras. Não, eu não busco reencontrar aquela menina. Superei todas as amarras desse amor da minha adolescência, como um traço de algo que moldou quem sou. Alguns amores, afinal, não são feitos para durar, mas nos deixam marcas tão profundas. Como uma mortal, conheci o amor pueril, avassalador e efêmero.

Imagine o que acontece quando uma deusa vive algo semelhante , um amor intenso, porém não correspondido, que ela carrega em suas memórias por toda a eternidade. É disso que falo quando menciono Marlene Dietrich.

Marlene Dietrich, atriz e cantora alemã naturalizada americana, foi muito mais que um ícone do cinema. Com sua beleza , voz inconfundível e aura de sofisticação, ela personificava o glamour e a elegância de uma época. Iniciou sua carreira no teatro , no cabaré alemão, chamando a atenção pela presença cênica e pelo talento.

Seu estrelato internacional começou com o papel de Lola-Lola em ,O Anjo Azul (1930), dirigido por Josef von Sternberg. Este filme não é apenas um projeto mundial, pois deu início a uma parceria histórica artística com o diretor. Nos anos 1930, Dietrich mudou para Hollywood, onde estrelou grandes sucessos como ,Shanghai Express (1932) e Desejo (1936).

Durante a Segunda Guerra Mundial, mostrou coragem ao apoiar os Aliados, recusando ofertas do regime nazista e apresentando-se para as tropas. Tornou-se cidadã americana em 1939, reforçando sua postura contra o nazismo. Sua moda e ousadia também se refletiram no estilo: os trajes andróginos, como smokings femininos, se tornaram sua marca registrada e influenciaram gerações. Além de sua carreira brilhante, Marlene Dietrich viveu de forma autêntica e desafiou tabus de sua época.

 Assumidamente bissexual, manteve relacionamentos com homens e mulheres, ela era casada e teve uma filha. Então se apaixonou por Piaf .

Piaf, conhecida como  a "Pequena Pardal" da música francesa, era uma das maiores cantoras de todos os tempos. As duas se conheceram em 1948, em Nova York, e rapidamente desenvolveram um vínculo profundo.

 Marlene, apaixonada por Piaf, fazia de tudo por ela. Acompanhou-a em turnês, consolou-a nas tragédias e, ironicamente, chegou a ajudá-la a encontrar os braços de outros amantes. Esses mesmos amantes receberam o amor que Marlene desejava, mas nunca teve.

No entanto, a devoção de Marlene foi colocada à prova pelo relacionamento de Piaf com as drogas. Em sua autobiografia de 1984, Dietrich escreveu: "Quando começou a se drogar, deixei de ser fiel a ela. Era mais do que eu poderia suportar. [...] Meu amor por ela persistia, mas havia se tornado inútil. Abandonei Edith Piaf como uma criança perdida, algo que sempre lamentarei e levarei para sempre no coração’’.

Marlene Dietrich, a estrela que iluminou gerações, carregou consigo a chama inextinguível de seu amor por Edith Piaf.

A imagem da diva, ajoelhada aos pés da cantora em seu dia de casamento, ajustando delicadamente seu sapato, sob o olhar atento dos fotógrafos, é um testemunho eterno desse afeto profundo. A mulher que cativou multidões, submetendo-se à devoção mais sincera diante de sua amada, revelando que no amor somos todos iguais, deusas, deuses e mortais..

Cultivemos nossas ilhas !! Eu sinto !!

Marlene Dietrich e Edith Piaf

Marlene Dietrich /ttps://ar.pinterest.com/pin

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Silvia Diaz , é Atriz, Performer, Dramaturga e Roteirista. Estudou interpretação Teatral(Unirio). Graduada em Produção Audiovisual(ESAMC). Dramaturgia ,SP escola de Teatro. Apenas uma Artista que vende sonhos em dias cinzentos. E quando os dias não forem tão trevosos, ainda assim continuarei a vender meus sonhos!! Cores, abraços, afetos, lua em aquário. Fluindo . Cultivando minha Ilha.. Eu Sinto…

O Kama Sutra para Lésbicas

Falar sobre sexo e amor entre mulheres é libertador. Para mim, o sexo vai além de posições e técnicas. A conexão profunda e duradoura é mais importante do que qualquer manual. O Kama Sutra é fascinante, mas não acredito que seja um guia definitivo para o prazer feminino. Infelizmente, a sexualidade lésbica é muitas vezes fetichizada e mal representada. Desejo um amor que transcenda o físico e me complete.

É hora de desmistificar o sexo entre mulheres e celebrar a diversidade de nossos desejos. O Kama Sutra, apesar de sua importância histórica, não pode ditar as regras do nosso prazer. Quero construir um relacionamento que valorize a minha autonomia e me permita explorar minhas fantasias sem julgamentos. A sexualidade lésbica é poderosa e merece ser representada de forma livre.

A sexualidade feminina é rica e diversa, e o sexo entre mulheres é um universo a ser explorado. Enquanto o Kama Sutra oferece insights valiosos sobre o amor e a sexualidade, acredito que o prazer feminino contemporâneo exige uma abordagem mais personalizada e livre de estereótipos. A busca por posições e técnicas perfeitas pode obscurecer a importância da conexão emocional e da intimidade. Desejo um relacionamento que me permita explorar todas a minha sexualidade, em uma parceria baseada na confiança, respeito e cumplicidade."

Mas, o que é kama sutra ? O kama sutra , tem o significado em sânscrito : dissertação do amor. A palavra "Kama sutra" é composta por duas palavras: "Kama", que significa prazer, e "Sutra", que significa arte ou preceito. é um compêndio de etiqueta sexual criado por Mallanaga Vatsyayana, teólogo hindu que viveu entre os séculos III e IV. O livro foi criado em torno de 20 anos e possui quase 80 textos criados desde a antiguidade, que Vatsyayana compilou em um único livro. Na verdade o livro não é um manual do sexo e sim vários ensinamentos e comportamentos sexuais trabalhados por sábios hindus através dos séculos. E não apenas sexuais! O livro era um guia de regras de comportamento social criado afim de ensinar a sociedade de sua época a como se portar. o kama sutra permaneceu escondido do resto do mundo até 1883, quando Richard Burton, um famoso tradutor da época, resolveu publicá-lo no ocidente. Burton, famoso por traduzir As mil e uma noites para o inglês, escolheu apenas os textos mais picantes do kama sutra. Apesar de ser um livro em específico, variações do kama sutra começaram a surgir na atualidade, uma vez que as necessidades sexuais das pessoas foram se transformando, exigindo diferentes técnicas, posições e comportamentos. Encontrei inúmeras edições mais atualizadas, o kama sutra para lesbicas e o kama sutra gay.

Confesso que fiquei curiosa no kama sutra para lésbicas, e deixo aqui , um resumão de algumas posições .

Yab yab ou yab yum

Muito comum no sexo tântrico, essa posição tem um nome diferente mas acaba sendo muito simples. Trata-se quando sua parceira senta no seu colo, virada de frente para você, e você tem acesso aos seus seios e ao clitóris. A posição fica mais interessante e sensual quando feita de maneira lenta e sem pressa, acompanhada de carícias.

Segunda pele

Um tipo de yab yab de pé, onde uma abraça a outra pelas costas. carícias e toques mais quentes são muito bem-vindos. Experimente tirar a roupa de sua parceira nessa posição, isso trará uma preliminar mais sensual para a relação.

Cipó

Posição conhecida como “papai e mamãe”, ou, nesse caso, “mamãe e mamãe”. Ela é muito versátil porque pode vir com a penetração de um vibrador ou strap-on, ou até mesmo sem nada, apenas usando os dedos. Deite-se de costas e peça para sua parceira ficar entre as suas pernas, com seus rostos alinhados.

Totalmente entregue

Nessa posição, fique de pé e entregue-se para sua parceira. Você deve ficar com os joelhos levemente dobrados para ter mais sustentação. Sua parceira pode descer, beijar seu torso, beijar suas partes íntimas e se deliciar com o seu prazer. O ideal é que você também fique com os braços para trás em total submissão.

Carinho sublime

Uma posição onde uma das duas fique de pé e com uma perna apoiada em algo, seja em uma cadeira, banco ou mesmo na cama. A outra pode acariciar seu clitoris, ficando de joelhos ou mesmo de pé entre suas pernas.

Violão

Você pode se deitar de costas para sua parceira, deixando-a te abraçar por trás. Como se tocasse um violão, ela pode acariciar seus seios e tocar em seu clitóris. É uma posição bacana porque, dependendo do ângulo que vocês estiverem, podem também conseguir beijar na boca.

Tesoura deitada

A tesoura é uma das mais famosas posições para lésbicas, portanto novos jeitos de experimentá-la são sempre bem recebidos. Tentem deitar-se ambas na cama e enlaçar suas pernas ainda deitadas. Olhe para o teto e peça para sua parceira fazer o mesmo, fechem os olhos e curtam a fricção dessa posição. Se você não sabe como fazer uma tesoura, basta entrelaçar suas pernas até o ponto onde seus clitoris se toquem, use as pernas para se movimentar e causar fricção.

Eu penso que entre quatro paredes, o casal pode viver o que desejar. Sem olhares inquisidores.

Acredito no desejo e o Amor Além do Físico, O desejo é um enigma, um fio invisível que nos puxa para o outro, para o mundo, rumo ao desconhecido. Quando falo de desejo no amor , me refiro aquele que transcende o físico. Esse desejo não está na pele, mas não há espaço entre as palavras ditas, nos silêncios compartilhados e nas pausas entre gesto. É a vontade de descobrir a alma do outro, desvendar o que se esconde por trás de um sorriso ou nas entrelinhas de um suspiro. A metafísica do amor e a conexão esse é meu maior desejo.

O desejo por um amor que transcenda o físico sempre foi minha confissão íntima: Encontrar uma parceira, uma namorada,uma cúmplice que compartilhe esse desejo por algo além do sexo, como um ritual de encontro entre almas. A Cabala do Amor é uma abordagem espiritual baseada nos ensinamentos da Cabala, um sistema místico e filosófico com raízes na tradição judaica. Essa perspectiva trata o amor como um aspecto fundamental da criação e da existência humana, enxergando-o como uma força poderosa capaz de conectar as pessoas umas às outras e ao divino. Na Cabala, o amor não é apenas um sentimento romântico, mas uma manifestação da energia divina que permeia o universo. . Ele está intimamente ligado ao conceito de união e harmonia entre opostos, representados nas sefirot (Os dez atributos ou emanações divinas) da Árvore da Vida. Em particular, a sefirá Tiferet (Beleza) simboliza a harmonia e o equilíbrio entre amor e compaixão, enquanto Chesed (Bondade) é a força expansiva do amor altruísta.

Por fim desejo encontrar minha Bashert, meu destino .

Bashert é um termo em ídiche que se traduz literalmente como "destino". No entanto, seu significado vai muito além de uma simples palavra para destino. Na cultura judaica, especialmente, "bashert" está profundamente ligado à ideia de que o parceiro ideal de uma pessoa que já está pré-determinada, como se fosse uma alma gêmea destinada a se encontrar. E que juntas tem um propósito no mundo .

E nessa comunhão que parece utópica, eu desejo encontrar a minha Bashert, a mulher destinada,  acho que o sexo é muito mais que orgasmos, acredito que o amor mais profundo transcende o físico, é uma jornada espiritual em busca de uma alma gêmea. A Cabala me ensinou que essa conexão é um presente divino, uma união de energias que nos completam. Minha busca pela bashert, a mulher destinada, é uma busca por essa harmonia cósmica. Para mim, o sexo é mais do que um ato físico, é um reflexo dessa conexão espiritual profunda. Em um mundo totalmente materialista,  repleto de violências, e homofobia,  quero um amor que transcenda a superficialidade. A Cabala me revelou a beleza da alma e a importância de cultivar uma relação espiritual com o outro. Minha bashert fará parte da minha jornada interior. Juntas, podemos construir um universo de amor e compreensão.

Pode ser um tanto controveso,pode ser um sonho, mas já que o kama sutra não é apenas um guia de sexo, e sim algo muito além do superficial, posso contextualizar com minha utopia um tanto romântica.

O Kama Sutra nos convida a uma jornada de autodescoberta, onde o prazer se revela em uma grande diversidade.. Ao transcender os limites da mera satisfação física. Afinal, a experiência sexual é tão singular, tão impar para cada um de nós, e não se encaixa em moldes pré-definidos. Celebrar essa diversidade é reconhecer a riqueza da experiência humana.

Me julguem , mas sou assim, deve ser minha lua em aquário.

Cultivemos nossas ilhas !! Eu sinto !!

Imagem/ via Grok

Imagem/donadesseamor.wordpress.com/

Silvia Diaz , é Atriz, Performer, Dramaturga e Roteirista. Estudou interpretação Teatral(Unirio). Graduada em Produção Audiovisual(ESAMC). Dramaturgia ,SP escola de Teatro. Apenas uma Artista que vende sonhos em dias cinzentos. E quando os dias não forem tão trevosos, ainda assim continuarei a vender meus sonhos!! Cores, abraços, afetos, lua em aquário. Fluindo . Cultivando minha Ilha.. Eu Sinto…

Influencer Jacques Vanier se assume: "Descobri que gosto de homem"

Nesta terça-feira (17), o agroinfluencer Jacques Vanier fez um depoimento sincero em sua página no Instagram. Segundo ele, sua declaração serve para fazer justiça consigo mesmo e seu novo filho, Luke, fruto de barriga de aluguel.

No entanto, o influencer não usou rótulos para definir sua sexualidade, como gay ou bissexual. Na verdade, ele apenas declarou que "gosta de homem".

"Meus fi, assim que eu sempre chamei vocês, né? Eu escolhi compartilhar minha verdade com vocês. Ser pai me ensinou a importância de ser quem a gente é. Eu estou feliz. Obrigado por estarem comigo sempre", começou o influencer.

Segundo o criador de conteúdo, ele não soube o jeito certo de falar sobre a sexualidade. Mas, mesmo assim, sua declaração foi acolhida por seguidores e celebridades, como Dona Déa, mãe do falecido Paulo Gustavo.

"Peço desculpas por qualquer coisa, nem sei como falar do jeito certo, então vou falar do meu coração. Desde o começo sempre fui verdadeiro com vocês, desde o primeiro vídeo que postei pedindo pamonha lá nos Estados Unidos", disse Vanier em vídeo.

"Tinha um ponto que eu não entendia, então eu ficava esperando o momento certo para dizer. Mas acho que não tem momento certo”.

Embora o influencer tenha esperado pelo momento certo, o nascimento recente de seu filho, Luke, o fez rever sua vergonha. Sendo assim, ele esclareceu que sempre namorou mulheres, mas descobriu que gosta de homens.

"É algo muito íntimo e pessoal, que é minha sexualidade. Não sei o jeito certo de falar. Eu já namorei com mulher, mas descobri que gosto de homem. Nunca aceitei isso, nunca me aceitei"

Veja o vídeo

Luke

Em 20 de dezembro de 2023, Jacques compartilhou que conseguiu realizar um sonho antigo. Isso porque, através de barriga de aluguel, o influencer teve seu primeiro filho, Luke.

"Meu pacotinho chegou para completar minha vida. Seja bem-vindo, Luke. Obrigado por ter me escolhido. Bora chamar o Sebastião juntos pra tomar café”, escreveu na legenda.

Rubber: fetiche em látex e PVC que faz parte da comunidade BDSM

O fetiche em látex ou PVC faz parte da cultura BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação e Sadomasoquismo). As implicações desse fetiche pouco conhecido, no entanto, podem ir mais longe do que você pensa.

Mas, calma, porque látex não é couro, e nós já explicamos tim tim por tim tim da cultura LGBTQIA+ do Leather.

Fetiche em látex: origens

A cultura Rubber é baseada em estética surrealista que mistura a dificuldade motora, o fetiche de dominação e, em alguns casos, os princípios do bondage. O fetiche em látex reúne adeptos do BDSM, mas essa comunidade erótica curte mesmo a experiência tátil da borracha na hora H.

O fetiche em látex na comunidade Rubber não necessariamente gira em torno do sexo, já que essa subcultura SM tem uma estética que se aproxima de um estilo de vida.

A exemplo, botas, calças, lucas, máscaras e "full-body suits" fazem parte do vocabulário estético e dos guarda-roupas de quem tem fetiche em látex. Se você já viu a versão original de Mulher-Gato, interpretada pela Michelle Pfeiffer nos anos 1990, você já viu um "full-body suit".

Michelle Pfeiffer como Mulher-Gato no filme Batman Returns (1992). Divulgação/Warner Bros.

Sexo com látex

O fetiche em látex pode parecer apenas um pretexto para tirar as roupas de borracha e ir para o rala-e-rola peladão. Mas não é bem assim, já que muitos adeptos do fetiche em látex costumam transar de roupa de borracha, PVC ou vinil brilhoso.

Inclusive, muitas roupas de látex do BDSM incorporam detalhes na costura que planejam para usablidade durante o sexo. Como exemplo, existem calças de látex ou PVC com zíperes próprios para tirar o pênis para fora sem ter que desvestir nada.

Além disso, algumas cuecas de látex do mundinho Rubber contam com o formato a vácuo do pênis ereto. Isso porque, como o látex ou PVC é bastante apertado, deve-se ter alguma solução para a ereção sem incômodos.

Mr. Rubber Brasil: mestres do látex

Desde 2019, o concurso Mr. Rubber acontece também nas nossas terras tupiniquins. Inclusive, o primeiro a levar o título de Mr. Rubber Brasil foi o Mestre Marcus, um dominador do BDSM que incorpora o fetiche em látex muito bem.

Participantes do concurso Mr. Rubber Espanha 2025. Reprodução/Gay Travel 4u

O Mr. Rubber Brasil é uma versão brazuca do prêmio Mr. Rubber International, que ocorre nos Estados Unidos e é um dos maiores e mais importantes concursos de beldades da borracha.

O que é Rigger no BDSM: saiba mais sobre esse tipo dominador

Desde o mundo náutico, passando pela construção civil até chegar no mundinho BDSM, o Rigger é um especialista em amarrações, mas não do tipo feitiço-de-amor.

Um Rigger pertence à sub-categoria "Bondage" do BDSM (Bondage, Dominação, Disciplina e Sadomasoquismo). Saiba mais sobre os tipos de rigger dominadores dessa subcultura erótica.

O que significa "rigger"

Dentro do contexto de construção civil, indústria, exportação portuária, mas também eventos de grande escala, o rigger é um papel tático que projeta operações de içamento e transporte. Isso porque a palavra "rigger" significa, em inglês, "aquele que iça, monta, aparelha ou guarnece".

A palavra "rigger" vem do glossário de termos náuticos, mas hoje em dia adquiriu inúmeros sentidos. Originalmente, a palavra significa "equipar", e era usada para se referir à preparação de um navio para transporte de cargas.

Rigger no BDSM

Dentro do contexto fetichista do BDSM, no entanto, rigger adquiriu outro significado ao longo do tempo. O BDSM é uma comunidade fetichista hierarquizada, cheia de papeis sexuais que se dividem entre dominadores e submissos.

O Rigger do BDSM é um tipo de dominador que se especializa em amarrações. No entanto, o Rigger não amarra seu submisso de qualquer jeito. Assim como um operador de carga, o Rigger fetichista deve pensar no bem-estar de seu submisso.

Afinal de contas, o objetivo da amarração de um submisso é proporcionar e intensificar o prazer que vem com a restrição dos movimentos, mas jamais machucar além do limite do razoável. Existem também motivações psicológicas e emocionais por trás das práticas do bondage.

Nesse sentido, um Rigger objetiva imobilizar seu parceiro das mais diferentes formas. Desse modo, o Rigger pode utilizar cordas, correntes, camisas de força ou outros itens de restrição de movimentos.

Tipos de Rigger

Na categoria Rigger, existem outras formas de se referir a essa prática. O Nawashi (em japonês, 縄師) é um "mestre das cordas". O Nawashi é uma pessoa com enorme proficiência na arte erótica japonesa de bondage.

Mas, nos círculos SM, também existe a nomenclatura Kubakushi (緊縛師), ou simplesmente Bakushi. O Kubakushi é um "mestre de amarrar apertado", mas também pratica a mesma arte que o Nawashi.

O Bondage vem, historicamente, da arte japonesa de amarração erótica, o Kinbaku. No entanto, em meados dos anos 1990, a arte do Kinbaku passou a ser conhecida no Ocidente como "Shibari", que significa "amarrar ou ligar", em japonês.

Dessa forma, o Rigger é um especialista na arte japonesa do "shibari". Sendo assim, é alguém que amarra pessoas para fins eróticos, estéticos ou de entretenimento.

Outros tipos de dominadores

Existem uma série de nomenclaturas diferentes para cada tipo de dominador. No entanto, os mais famosos hoje em dia são o Degrader e o Brat Tamer.

O Degrader é um tipo de dominador que cumpre o papel de degradar ou humilhar um parceiro que curte isso. Nesse sentido, um Degrader não é alguém cruel ou maldoso, mas alguém que cumpre bem esse papel desejável por alguns no mundo SM.

Enquanto isso, o Brat Tamer ("domador de pirralho") se especializa em dominar submissos "rebeldes". É claro, contudo, que isso é um tipo de brincadeira sexual, já que o submisso "desobediente" também cumpre um papel na brincadeira erótica.

"Queer", filme gay com Daniel Craig, estreia em cinemas brasileiros

O filme Queer, estrelado por Daniel Craig e dirigido por Luca Guadagnino, estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (12). Este é o segundo filme de Luca Guadagnino lançado neste ano, após o sucesso de bilheteria de "Rivais", com Zendaya, Josh O'Connor e Mike Faist.

Inclusive, Guadagnino tem se mostrado um contador de histórias com muita representatividade LGBTQIA+. Seu primeiro sucesso, "Me Chame Pelo Seu Nome", de 2017, caiu no gosto do público e ficou no inconsciente coletivo. Afinal, quem não se lembra da memorável cena de Elio (Thimothé Chalamet) chupando um pêssego?

Quem é Luca Guadagnino

"Rivais", lançado este ano, já apareceu na retrospectiva Grindr Unwrapped 2024 entre os assuntos mais comentados no aplicativo. Isso porque o bromance entre Art (Mike Faist) e Patrick (Josh O'Connor) foi parar no 5º lugar entre tópicos mais relevantes do ano.

"Queer" é o segundo filme de Lua Guadagnino a adaptar um romance literário. Em "Me Chame Pelo Seu Nome", o diretor contou a história de Elio e Oliver, publicada em 2007 por André Aciman.

Agora, no entanto, Guadagnino adaptou o clássico da literatura beat "Queer" de William S Burroughs, cuja primeira publicação data de 1985. Embora publicado na década de 1980, Queer foi escrito em 1952, mas teve que aguardar publicação por conta da explícita temática homossexual.

Queer: recepção e crítica

O crítico de cinema Alberto Barbera afirmou que o novo projeto do cineasta é “seu melhor filme”. Em entrevista à Vanity Fair, Barbera teceu elogios à atuação de Craig e à ousadia na estética de Guadagnino. “É um filme muito pessoal, muito original, lindo do ponto de vista visual. E todas as performances são absolutamente extraordinárias”, disse o crítico.

Para Barbera, tanto Craig quanto Joaquin Phoenix, em "Coringa: Delírio a Dois", entregaram as melhores performances do ano. “[Craig] interpreta um homem gay de uma maneira muito direta e corajosa, incluindo algumas cenas de sexo que são bastante intensas. Acho que é a melhor performance da carreira dele até agora", argumentou ele.

Sexo em cena

Os protagonistas do longa-metragem são Daniel Craig, que interpreta o alter-ego de Burroughs, William Lee, e Drew Starkey, que dá vida a Eugene Allerton. Lee é um expatriado norte-americano que perambula pela Cidade do México atrás de drogas. Ele conhece Allerton, que foi expulso da Marinha americana por ser viciado em psicoativos.

As cenas de sexo gay entre Lee e Allerton foram elogiadas pela crítica pelo bom gosto da direção e a coragem dos atores, Craig e Starkey. Em The Daily Beast, o jornalista Barry Levitt comentou sobre a famosa cena de sexo oral entre as personagens do filme. "Queer está colocando o sarrafo no que podemos esperar do desejo gay no cinema. A televisão parece ter liderado o caminho para o sexo queer em programas como Fellow Travelers, e graças a essa cena poderosa [em Queer], o cinema está finalmente alcançando", disse ele.

Ano Novo 2025: veja onde passar a virada nas capitais brasileiras

Está querendo descobrir onde passar o Réveillon entre os seus, mas não sabe de nenhuma festa? A gente te ajuda.

Isso porque separamos as melhores festas das capitais metropolitanas, desde BH até SP. Infos do Guia Gay São Paulo.

Festas em Belo Horizonte

Rancho Bill All Inclusive

A virada em Belo Horizonte tem festas tradicionais, mas uma das mais pedidas para o público LGBTQIA+ é a Rancho Bill. Esta edição vai contar com Penélope Fontana e Nayla Brizard de anfitriãs. Mas tem mais: podem esperar shows de Aysla Pirv, Nega Jackie e Suellen Araújo, além de 5 DJs riscando os discos. Já que não poderia deixar de ser, a Rancho Bill é uma festa Open Bar. Opções incluem cerveja, vodca, rum e mesa de crudités e arranjo de frios.

Ingressos: R$ 385,00.

Rolês em Brasília

Revéillon Homem

Feito pela produtora Festa Nudes, o Réveillon Homem é a única Passagem liberal gay de Brasília. Inclusive, a entrada exclusiva para homens. Ademais, a festa contará com 2 horas de Open Drinks e super darkroom depois da virada. Mas alto lá, porque o Revéillon Homem é uma festa para maiores de 18 anos, com performances de sexo ao vivo. O evento ocorrerá no Espaço Galleria, no Conic. Ingressos do terceiro lote começam em R$ 70,00.

Passagem em Florianópolis

E*Joy

Em Floripa, a passagem fica por conta da label de Rodrigo Zanerdi, cujo revéillon será no Lagoa Iate Clube - LIC. Além disso, o line-up da festa avulsa da E*Joy, o DJ italiano Mauro Tommasi será a grande atração. Mas tem mais: Las Bibas from Vizcaya, Ana Paula, Marcinha Eggers e Thales Sabino também prometem comandar o som da virada.

Ingressos a partir de R$ 190,40.

Réveillon no Rio de Janeiro

Réveillon Cheers

Já imaginou ressucitar o ano-novo com ninguém mais, ninguém menos que Pabllo Vittar? Porque o tradicional Réveillon Cheers voltou com tudo. Nunca acredite nos seus sonhos, quer dizer, você entendeu. Pabllo é a atração principal da festa Cheers, a ocorrer no Jockey Club. Mas, se a Pabllo não é o suficiente para você, a festa também terá o som de DJs como Claudio Jr., Allison Nunes e Fran Albuquerque. E mais: no cardápio, moqueca, baião, ragu de costela e, de sobremesa, torta de brigadeiro e café-da-manhã. Uísque, vodca e espumante no bar.

Ingressos: R$ 1.190,00.

Viradas de Salvador

Réveillon da Pirâmide

Na Pirâmide Salvador, a passagem fica por conta de nomes como Samba Ohana, Gabriel Braz, Rodrigo Nogueira, Karlinhos e Theo. Até porque, foram-se os tempos que Réveillon LGBTQIA+ em Salvador era polêmico, né? Opções de ingresso começam a partir de R$70,00 para somente open bar por 5h. Mas, por R$ 220,00, quem passar na Pirâmide consegue Open Bar de 7h, além de Buffet.

Réveillon de Todos

A sambista Ju Grisólia faz um show na Mansão Piatã, mas depois o som na pista é dos DJs Alisson Lisboa, Felipe Senna e John Cristtian.

Esquentas em São Paulo

Highvéillon

Na zona norte de SP, a festa será com a High Club. No som, o DJ israelense Yinon Yahel é atração principal, mas outros DJs também darão as caras: Allan Natal, Van Müller, Gui Valenga, Rick Braile b2b Lizi Soares, Rob Phillips e Zuccare. Ingressos: a partir de R$ 70 consumação, R$ 57,73 entrada ou R$ 452,82 open bar.

Réveillon 2025 - Komplexo Tempo

Num dos maiores clubes LGBTQIA+ da cidade, a atração principal é do DJ de Israel Gal Abargil. Mas não parou por aí, porque Baez, Ella, Enrry Senna, Felemex, Izo e Nicoly completam o line-up. Ingressos: R$ 88 entrada, R$ 187 camarote open bar ou R$ 330 camarote open bar e open food.

Réveillon Blue Space

Com animação de Silvetty Montilla, esse clube gay terá go-go dancers e DJs. O Réveillon da Blue é uma boa pedida para passar a virada, já que os ingressos são acessíveis e a diversão é garantida. Ingressos: R$ 40 pista e R$ 60 camarote.

Gay silence , a origem do meme

Desde criança, eu já sabia que havia algo diferente em mim. Não, eu não tinha as palavras para descrever o que sentia, mas bastava olhar para minhas amigas da escola e perceber que minha admiração por elas era algo além da amizade. Eu não sabia o que era ser hétero ou lésbica, mas sabia que sentir meu coração acelerar ao olhar para a minha professora de inglês não era algo comum entre as outras meninas. Era um sentimento puro, quase ingênuo, mas muito real.

Esses pequenos amores da infância foram se transformando em crushes. E, claro, tive muitos. Mas o maior deles foi Jodie Foster. Ah, Jodie Foster! Como não se apaixonar? Sou suspeita para falar sobre ela, essa atriz extraordinária, com sua carreira brilhante, seus filmes inesquecíveis, Oscars que ganhou e todos os infinitos prêmios.

 Em 1979, aos 17 anos, Jodie já era uma atriz de enorme sucesso. E, naquele ano, foi submetida a uma entrevista desconfortável que, embora irritante na época, acabou se tornando icônica. Durante a conversa, uma repórter insistiu em invadir sua vida pessoal, questionando-a sobre namorados e seu “gosto por rapazes”.

"Você tem um namorado fixo?", perguntou a jornalista. Claramente desconfortável, Jodie riu, respondendo: "Eu não tenho tempo. E suponho que não penso muito nisso." Mas a repórter não parou. Pressionou: "Mas que tipo de cara você realmente gostaria?"

Foi então que nasceu o famoso “gay silence”. Jodie, com toda sua classe, lambeu os lábios, fez uma pausa, deu um sorriso irônico e respondeu: "Não sei. Suponho que gostaria de alguém que entendesse meu trabalho." Jodie lidou com um interrogatório invasivo e heteronormativo com uma dose admirável de sarcasmo e elegância.

Esse momento emblemático deu origem ao termo “gay silence”, que mais tarde se tornaria um meme amplamente difundido na internet. Muitos não sabem, mas a origem desse conceito remonta a essa entrevista de Jodie. Como relatou o portal Pink News em 2017, a jornalista Ellie Bate, do BuzzFeed, foi a primeira a associar o meme àquela entrevista. Desde então, “gay silence” passou a descrever situações desconfortáveis enfrentadas por pessoas LGBTQIAPN+, quando alguém faz comentários homofóbicos sem perceber que está falando com alguém da comunidade LGBTQIAPN+ . Ou quando usa o sarcasmo mesmo.

Jodie é casada com a também atriz Alexandra Hedison, com quem iniciou um relacionamento em 2014. Ela também tem dois filhos, Kit Bernard Foster e Charles Bernard Foster, ambos com a ex-companheira Cydney Bernard, de quem se separou em 2008, após 14 anos de relação.

Na década de 80, em plena adolescência , foi um período complicado para quem, como eu, não se encaixava como hétero. Era o Brasil em transição da ditadura militar para a democracia.Beijei alguns garotos na tentativa de me encaixar nas expectativas da sociedade, mas nunca senti nada por eles. Minhas experiências com meninos eram vazias, forçadas pela pressão de família e amigos.

Foi só quando me apaixonei por uma garota que tudo fez sentido. Então pensei: “É isso!” Não houve dúvidas. Mas mesmo assim, sempre fui discreta. Namorei algumas meninas, mas nunca senti necessidade de compartilhar minha vida pessoal com quem não fazia parte dela. Não era medo, era simplesmente uma questão de viver minha vida sem a obrigação de explicar nada para ninguém.

Recentemente, uma conversa reacendeu minha memória sobre a história de Jodie Foster. Estava na academia, terminando minha corrida na esteira, quando alguém me perguntou:

"Silvia, por que você não tem namorado?"

Pode parecer uma pergunta inocente, mas logo percebi que havia um tom de curiosidade invasiva. Antes que eu pudesse responder, veio a insistência:

"Mas, Silvia, por que você não tem namorado?"

Foi aí que respirei fundo e lembrei da Jodie Foster. Fiz uma pausa dramática, dei um sorriso irônico e deixei o silêncio falar por mim. A pessoa ficou me olhando, claramente desconcertada.

É impressionante como, mesmo em pleno 2024, às vésperas de 2025, as pessoas ainda se sentem no direito de questionar a vida alheia. Como a letra da música do Caetano Veloso: "Todo mundo quer saber com quem você se deita."

Eis, aqui a minha resposta, para quem ainda insiste em perguntar : Eu não tenho namorado porque sou lésbica. Gosto de mulheres. Simples assim. Na verdade, nunca estive dentro de um armário para ter que sair dele.

Se tem algo que aprendi com Jodie Foster, é que a elegância e a ironia são as melhores respostas contra a ignorância.

Jodie Foster /Via Uol

Jodie Foster / Uol

Jodie Foster / Uol

Jodie Foster e sua esposa Alexandra Hedison/ Uol

Silvia Diaz , é Atriz, Performer, Dramaturga e Roteirista. Estudou interpretação Teatral(Unirio). Graduada em Produção Audiovisual(ESAMC). Dramaturgia ,SP escola de Teatro. Apenas uma Artista que vende sonhos em dias cinzentos. E quando os dias não forem tão trevosos, ainda assim continuarei a vender meus sonhos!! Cores, abraços, afetos, lua em aquário. Fluindo . Cultivando minha Ilha.. Eu Sinto…

Governo lança Programa Bem Viver+ para proteção LGBTQIA+ em áreas rurais

O Governo Federal instituiu na quarta-feira (11) o Programa Bem Viver+, política pública de promoção de Direitos Humanos focada no combate à violência e na conquista de seguridade em direitos iguais a indivíduos LGBTQIA+ residentes em zonas rurais e comunidades tradicionais. A política pública integra a Estratégia Nacional de Combate à Violência contra Pessoas LGBTQIA+.

Objetivos do programa

O Programa Bem Viver+ objetiva tornar áreas rurais, fluviais e de proteção ambiental em locais livres de preconceito e LGBTfobia. Ademais, as ações estratégicas do Programa pretendem mitigar os efeitos da violência contra pessoas minorizadas pela sexualidade.

Beneficiados do Bem Viver+

Pessoas LGBTQIA+ pertencentes a comunidades tradicionais, tais quais:

Ações previstas

O Programa visa formar defensores dos direitos humanos LGBTQIA+, além de incentivar o atucuidado e afirmar a saúde mental. Além disso, o Bem Viver+ pretende criar espaços seguros e acolhedores para viventes de comunidades de zona rural. Ademais, intenta-se promover redes interétnicas para proteger e valorizar a cultura local.

A ministra do MDHC, Macaé Evaristo, encontrou inspiração para o Programa em conceitos da filosofia de povos originários.

Temos muito a aprender com os saberes dos povos originários e tradicionais. O Bem Viver é um convite à convivência harmoniosa com a diversidade", afirmou a ministra.

Segundo o portal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, no gov.br, o programa pretende enfrentar a violência e promover direitos humanos, com atenção pormenorizada às pessoas LGBTQIA+.

"O Programa Nacional de Enfrentamento à Violência e de Promoção de Direitos Humanos nos territórios do Campo, das Águas e das Florestas (Bem Viver+) parte do entendimento do “Bem Viver” como modos de vida que abarcam as relações de solidariedade das pessoas entre si e destas com a natureza, com especial atenção às pessoas LGBTQIA+ camponesas, agricultoras familiares, assentadas, ribeirinhas, caiçaras, extrativistas, pescadoras, indígenas e quilombolas. Dentre os seus objetivos, estão a formação de defensores de direitos humanos LGBTQIA+, com foco em ações voltadas para o apoio a práticas de autoproteção e de autocuidado a partir das necessidades de cada população. Trata-se de uma política pública inovadora devido à interseccionalidade com grupos vulnerabilizados que normalmente não são inseridos na pauta LGBTQIA+ e em outras ligadas ao MDHC."

O que são poppers e porque homens gays estão usando

Poppers são drogas recreativas de uso normalizado na comunidade LGBTQIA+, principalmente por homens que fazem sexo com homens. Em 2019, Sam Smith assumiu que cheirava poppers depois de cliques com o nariz na botija.

No entanto, apesar de poppers serem comuns, isso não significa que seu uso é seguro. Inclusive, o uso extensivo de poppers durante o sexo pode causar dependência psicológica.

Poppers são compostos de substâncias químicas da classe dos nitratos de aquila, geralmente nitrito de isoamila, isopentila, isobutila ou isopropila.

Conhecidos também como "super rush", os poppers são populares intensificar o prazer do sexo anal, já que um de seus efeitos colaterais é o relaxamento muscular generalizado.

O que significa popper

Em entrevista para o portal de saúde Drauzio Varella, a dra. Maria Claudine Cheim, psiquiatra do Hospital São Camilo, em São Paulo, explicou a origem do nome "poppers".

"Eles eram utilizados no século passado como medicação. Foram descobertos como a maioria das substâncias, inicialmente para uso medicinal. No caso, eram usados para melhorar episódios de angina, dor no peito, porque eles conseguiam um efeito de relaxamento. Eles eram utilizados em pequenos comprimidos que precisavam ser quebrados e inalados. Nesse processo, faziam um barulho de ‘pop’. Daí a derivação do nome poppers”, esclareceu a médica.

Uso dos poppers

As substâncias químicas do composto extrarrecreativo são inaláveis, sendo absorvidas rapidamente. Além disso, elas provocam uma sensação de bem-estar e euforia. Ainda mais, ocorre um efeito de relaxamento da muscultarura, que se estende à região pélvica e anal.

Sendo assim, o uso dos poppers é mais comum entre homens no papel sexual de receptor, já que a substância pode provocar um relaxamento indesejado do pênis. Por consequência, há homens que relatam breve efeito colateral de perda da ereção.

A dra. Carla Bicca, coordenadora da Comissão da Psiquiatria das Adicções da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), comentou os efeitos do uso de poppers para o portal do dr. Varella. “Rápida alteração no sensório, excitação inicial, desinibição, tontura, agitação, aumento das sensações, descontrole e alterações do humor”, disse a médica.

Há outros efeitos indesejados do uso de compostos. "Calor, rubor (vermelhidão), crises de hipotensão arterial (pressão baixa), desmaios, cefaleias (dores de cabeça) ou enxaquecas, tonturas e taquicardia”, complementou ela.

Perigos associados dos poppers

Ainda segundo a dra. Cheim, o uso dos poppers causa desinibição. Apesar de, no papel, parecer um bom efeito, há riscos associados em perder o autocontrole.

“O usuário pode se expor de alguma forma a uma atividade sexual de risco, por estar mais propenso a relações com múltiplos parceiros e sem preservativo, o que aumenta as chances de contrair uma IST”, diz a dra. Cheim.

A dra. Carla Bicca ecoa a preocupação sanitária no uso prolongado da substância, uma vez que pode-se deslizar rapidamente para o uso indiscriminado.

“O uso abusivo está associado ao sexo inseguro, aumento do risco de contrair e disseminar doenças infecciosas como hepatites e HIV/aids. O uso de longo prazo pode levar a lesões anais [e a] doenças transmissíveis por sangue e sexo anal”, completa ela.

Chemsex: o que é

Chemsex é uma prática que associa uso de substâncias psicoativas com a relação sexual para aumentar o prazer ou a sensação de desinibição.

Alguns preferem o álcool ou a maconha para conquistar um relaxamento que não conseguem de outra forma. No entanto, os poppers conquistaram um espaço na comunidade LGBTQIA+ porque seus efeitos são imediatos e rápidos.

"A dependência química [com os poppers] não é tão comum. Mas existe uma questão de uma dependência comportamental, psicológica, em que a pessoa só consegue obter gratificação sexual quando ela consome a substância, só consegue praticar um ato sexual [desse jeito]”, explica a dra. Cheim. 

Primeiro sacerdote gay da Igreja Anglicana de Caxias do Sul será ordenado em breve

Auderli Sidnei Schroeder, 52 anos, será o primeiro sacerdote gay da história da Igreja Anglicana de Caxias do Sul. A paróquia vai ordená-lo neste domingo (15) em uma cerimônia histórica para a Igreja Anglicana brasileira.

Auderli, o reverendo gay, atua em Caxias do Sul há 2 anos realizando um trabalho de acolhimento a pessoas LGBTQIA+ na religião cristã. Inclusive, a Igreja Anglicana é a primeira no Brasil a sistematicamente trabalhar com a pauta de diversidade.

O sacerdote gay, como é conhecido na internet, será ordenado em um rito religioso no próximo domingo, a partir das 17h, na sede da paróquia. Ademais, o local da celebração será na Rua Alfredo Chaves, nº 915, centro de Caxias.

O reverendo Auderli Sidnei é natural de Novo Hamburgo, mas foi acolhido pela Paróquia Anglicana da Virgem Maria. Ele será o primeiro presbítero gay da paróquia desde a fundação, em 1950.

“Estar na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e ser ordenado por ela é ser aceito numa Igreja inclusiva, onde se vê o rosto amoroso de Deus na compaixão, acolhida e solidariedade. Uma Igreja que mostra que Jesus Cristo está para todos e todas sem distinção de raça, orientação sexual e gênero”, disse o reverendo à Rádio Solaris.

A Igreja Episcopal Anglicana também é pioneira na inclusão e diversidade. Presente no Brasil há 134, a igreja ordena mulheres desde 1984. Enquanto isso, a pauta da integração da diversidade é mais delicada em outras fés.

Além disso, a Diocese Meridional de Porto Alegre, que compreende a Paróquia da Virgem Maria, permite a ordenação de pessoas LGBTQIA+. Similarmente, o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo também é permitido pela Diocese.

Madonna no Brasil é destaque no Grindr Unwrapped 2024

Enquanto Charli XCX foi considerada Mother of the Year (Mãe do Ano) pelo Grindr, a veterana Madonna provou mais uma vez que ainda é pop.

Na categoria Gay Gasp (em português, Surto gay coletivo), o show gratuito de Madonna no Brasil ficou em 2º lugar entre assuntos mais comentados. Além disso, a "Celebration Tour" conquistou 13% de participação no ranking de popularidade das Turnês do Ano.

A dona Ciccone somente perdeu para o saltador francês Anthony Ammirati. Isso porque o atleta de salto de vara memoravelmente colidiu seu pacote contra o sarrafo durante uma prova das Olimpíadas de 2024 em Paris.

Retrospectiva Grindr

Em retrospectiva do ano feita pelo Grindr por meio de coleta de dados anônimos de usuários, a empresa levantou os destaques de 2024. Inclusive, o aplicativo da máscara também mostrou os países que mais usam as categorias do app.

Detalhe: o Brasil é o 4º lugar na categoria "Maior Porcentagem de Passivos Pauzudos", enquanto chegou no 5º lugar em "Maior Porcentagem de Twinks".

Completando a categoria Gay Gasp do Grindr Unwrapped, outros assuntos comentados são "Lorde e Charli no MSG e "Cooper Koch revelando que não era uma prótese". Aliás, mais tarde Koch surgiu em supostos nudes vazados.

Tags mais populares do Grindr

No top cinco das categorias mais buscadas por usuários no aplicativo, "hung" (dotado) veio em primeiro lugar. Na sequência, "trans", "bb" ("bareback", no pelo em português), "dom" e "feet" (pés) completam o ranking.

Enquanto isso, entre as tags escolhidas pelos usuários para comporem seus perfis, houve as mais populares. Foram elas "discreet" (discreto), "bi", "kissing" (beijos), "oral" e "fwb" ("friends with benefits", amizade colorida em português).

Pré-sexo no app

A categoria Preliminares Preferidas, inclusive, mostrou que 37% dos usuários que declararam seus interesses com as tags preferem "Beijar". No páreo, em segundo lugar bastante próximo, a preliminar preferida de 32% deles é "Oral".

Já os três últimos lugares do ranking de preliminares ficaram, respectivamente, com "Beijo Grego", "Mão Boba" e "Frotagem".

Posições em alta

Contudo, o Unwrapped também revelou as posições sexuais mais discutidas entre os usuários do Grindr. Em primeiro lugar, "Missionário" (papai-e-papai), com 25%. "Backshots" ( de quatro), "69", "side" (tudo menos penetração) e "conchinha" fecham o ranking.

João Lucas Reis assume relacionamento gay e faz história no tênis

João Lucas Reis da Silva, 24 anos, assumiu seu relacionamento com o ator e modelo Gui Sampaio Ricardo com uma postagem no Instagram no último sábado (7). De quebra, o esportista, que é vice-campeão do Challenger 75 de Florianópolis, acabou fazendo história.

Ainda competindo no circuito da ATP, Reis tornou-se o único tenista em atividade a se assumir homossexual. A declaração ocorreu em forma de homenagem ao aniversário de seu namorado.

Recordista

Segundo o portal Attitude, João Lucas é o primeiro tenista profissional masculino em atividade a tornar sua homossexualidade pública. Na categoria feminina, contudo, a tenista russa Daria Kasaktina já se declarou lésbica.

Além do brasileiro, Brian Vahaly discutiu sua sexualidade somente uma década após sua aposentadoria. Ademais, Vahaly comentou que motivo da demora em se assumir deu-se por conta de ambiente conservador do esporte.

Feliz aniversário. Feliz vida. Te amo muito”, declarou-se João Lucas na legenda de um carrossel em suas redes sociais. No entanto, no tênis profissional masculino, a representação LGBTQIA+ é bastante escassa.

Sendo assim, João Lucas quebrou um recorde fora das quadras: tornou-se o primeiro tenista masculino em atividade a sair do armário.

Carreia promissora de João Lucas

ATP Challenger Tour é um circuito de torneios masculinos de tênis disputados na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. O circuito de Challengers é organizado pela Associação de Tenistas Profissionais (ATP). Além disso, jogadores participam com o objetivo de se classificar para torneios ATP.

Em 2023, João Lucas alançou a posição 259 no ranking na classificação solo. No mesmo ano, ele conquistou a posição 204 nas duplas. Ainda mais, no ATP Challengers de Santiago, Chile, ele conquistou seu primeiro título de duplas ao lado de Pedro Boscardin Dias.

Drag Star Cruise: Festival LGBTQIA+ em Alto-Mar

Prepare-se para embarcar em uma experiência única e vibrante em janeiro de 2025! O Drag Star Cruise, parte da celebração Drag Week, levará o público LGBTQIA+ e seus aliados a um festival inesquecível a bordo do luxuoso MSC Orchestra. Durante cinco dias, os participantes viverão uma programação recheada de festas temáticas, performances exclusivas e muito glamour, navegando pelas águas do Atlântico em uma atmosfera de diversidade e celebração.

O evento acontece de 5 a 8 de janeiro de 2025 e tem como roteiro principal uma partida do porto do Rio de Janeiro, com uma parada paradisíaca em Búzios antes do retorno à capital carioca.

O que está incluído?

O pacote completo do Drag Star Cruise oferece:

   •      3 noites de cruzeiro no MSC Orchestra;

   •      2 diárias de hotel antes ou depois do cruzeiro (com opções de datas);

   •      Todas as refeições a bordo, incluindo café da manhã, almoço, jantar por turnos e lanches;

   •      Bebidas como chá, café e água inclusas;

   •      Participação em todas as atividades de entretenimento a bordo, como cassino, sauna, piscinas e shows;

   •      Seguro viagem e taxas portuárias;

   •      Acesso exclusivo a eventos e performances do Drag Star Cruise, como festas temáticas e o concurso de drag queens.


Destaques da programação

   •      5 de janeiro: Check-in no navio com festa de despedida do porto do Rio e performances exclusivas.

   •      6 de janeiro: Dia livre em Búzios, seguido de festas temáticas e a animada Pride Rainbow Party, comandada pelo DJ João Castro.

   •      7 de janeiro: Navegação em alto-mar com a Magical Drag Star Experience, incluindo a premiação do concurso de drag queens e a festa de despedida.

   •      8 de janeiro: Chegada ao Rio e desembarque.

Drag Star Cruise: um espetáculo de diversidade e glamour navegando pelo Atlântico!

Conforto e acessibilidade para todos os bolsos

As cabines estão disponíveis em diferentes categorias, desde internas até varandas, com valores a partir de R$ 201 por mês em até 12 vezes (taxas inclusas). As vendas encerram no dia 19 de dezembro de 2024, e os lugares são limitados.

Como reservar?

Entre em contato com a agência UAU Turismo pelos canais:

   •      Telefone: (11) 3050-0524

   •      WhatsApp: (11) 95556-3300

   •      Site: www.uau.tur.br

Não perca essa chance de começar o ano em grande estilo, celebrando o amor, a arte e a diversidade em alto-mar!

Garganta profunda: técnica de sexo oral está em alta

Garganta profunda é uma técnica de sexo oral também conhecida como deep throat. Sendo assim, quem performa o boquete "engole" o pênis do parceiro.

Garganta profunda também pode se referir ao primeiro filme pornô com enredo e diálogo, "Deep Throat", de 1972, escrito e dirigido por Gerard Damiano e estrelado por Linda Lovelace.

O que é garganta profunda?

Garganta profunda é uma prática de sexo oral que consiste em inserir completamente o pênis do parceiro dentro da boca, a ponto de fazer a glande do órgão tocar na garganta de quem performa.

Em sites como Pornhub e Xvideos, a garganta profunda é também uma categoria de conteúdo adulto bastante popular. No Xvideos, por exemplo, os conteúdos assinalados com a tag "garganta profunda" chegam a 3,167 vídeos pornô.

Embora seja uma prática bastante conhecida entre os fetichistas de plantão, há cuidados na hora de performar essa estripulia. Isso porque o sexo nos sites pornográficos é feito por profissionais, ou amadores experientes.

Sendo assim, quem for tentar isso em casa deve tomar alguns cuidados a mais para não se machucar, já que a prática do deep throat pode provocar ânsia de vômito.

Além disso, o órgão sexual do parceiro de sexo pode machucar o tecido da garganta, se não for feito com cuidado. Segundo a médica Megan Stubbs em entrevista ao Healthline, apesar de a prática do deep throat não ser perigosa, fazer garganta profunda do jeito errado por machucar as vias respiratórias ou a garganta.

Segundo o site de brinquedos sexuais Dona Coelha, deve-se garantir alguns preparos na hora H. Entre cuidados importantes, está a lubrificação do pênis do parceiro de sexo, além do relaxamento dos músculos ao redor da garganta.

Como fazer deep throat

Para executar o deep throat, portanto, deve-se estar relaxado para fazer esse truque de mágica. Isso porque o deep throat nada mais é do que fazer o pênis do parceiro sexual desaparecer dentro da boca.

Mas não precisa ser nenhum mágico de Las Vegas para executar esse passe de mágica. Entre os passos mais recomendados em sites de How To e fóruns do Reddit, estão relaxar os músculos e respeitar os limites.

O programa de conselhos de sexo Thotline, da Vice, juntou as apresentadoras Angela White e Emma Rose, ambas performers de conteúdo adulto. Em 13 de janeiro de 2024, a atração foi ao ar com o episódio "Deep-Throating for Beginners".

No episódio, a atriz e diretora de filmes adultos Angela White aconselha a "aquecer toda a região", além de outros truques para "acomodar um pênis grande". Segundo ela, para evitar ânsia de vômito na hora H, "a prática faz a perfeição."

Vocalista de Village People diz que YMCA não é hino gay

Victor Willis, vocalista e fundador da banda Village People, postou em sua página do Facebook há uma semana que YMCA não é um hino gay.

Uso em comícios Trump

Embora tenha sofrido pressões para impedir Trump de usar YMCA em sua campanha, Willis respondeu que não pretende retirar direitos de uso de Trump.

"Os benefícios financeiros foram ótimos, assim como estima-se que o YMCA tenha arrecadado vários milhões de dólares desde o uso contínuo da música pelo presidente eleito. Portanto, estou feliz por ter permitido o uso continuado do Y.M.C.A. E agradeço a ele por escolher usar minha música", escreveu Willis em seu Facebook.

Em seu post, que teve por volta de 800 comentários, apoiadores de Donald Trump agradecem o músico por permitir que o presidente continue usando a música. Embora o grupo musical tenha banido a música Macho Man dos comícios de Trump, Willis conquistou 100% dos direitos autorais de suas composições.

Consequentemente, ele voltou a permitir o uso político de sua música. No entanto, Willis permanece contrário a que sua propriedade intelectual seja referida como "hino gay".

Willis: Posição firme

"Em janeiro de 2025, minha esposa começará a processar toda e qualquer organização de notícias que se refira falsamente ao Y.M.C.A., seja em suas manchetes ou aludida na base da história, que o Y.M.C.A. é de alguma forma um hino gay porque tal noção é baseada apenas na letra da música, aludindo a atividades para as quais não o faz", argumentou ele.

Grupo musical Village People, do qual Victor Willis é um dos fundadores e poucos sobreviventes. CBS Archive | Getty Images

Ademais, o compositor do hit dos anos 1970 se posicionou contrário ao uso de sua propriedade intelectual para "usos difamatórios". Além disso, compositor de YMCA considera que a associação de sua música com a comunidade LGBTQIA+ prejudica sua obra.

"A música não é realmente um hino gay, a não ser que algumas pessoas sugiram falsamente que sim. E isso deve parar porque prejudica a música", opina ele.

Graças a uma lei estado-unidense de 1978, Willis reconquistou os direitos autorais da música YMCA. “Aprendi ao longo dos anos que existem poderes incríveis associados à propriedade dos direitos autorais”, disse Willis. “Você pode impedir alguém de tocar sua música se quiser, e posso me opor a alguns usos.”

Atualmente, o fundador do grupo de 1970 se opõe a "essa associação" em relação a seu hit. Ademais, ele considera que a suposição de que a música se refira a homossexualidade é "completamente equivocada."


Pedro Goifman, intérprete de Guto em "Garota do Momento", revela bissexualidade

Em entrevista ao jornal Extra, Pedro Goifman revelou que é bissexual, mas nunca teve problemas em relação a isso. Em sua estreia nas novelas, Pedro interpreta Guto na trama das 6, "Garota do Momento", que vai descobrir que é gay em futuros episódios.

Felizmente para Goifman, sua relação com sua sexualidade passa longe de imitar a ficção. Na novela, seu personagem vai lidar com rejeição paterna. Mas, na vida real, Pedro lida bem com sua bissexualidade.

Pedro Goifman: bissexual

“Acho que minha primeira paixão foi por um menino da escolinha. Logo depois, por duas meninas. Sempre tive uma relação tranquila com isso", disse ele à publicação.

Atualmente em "Garota do Momento", Pedro faz par romântico com Klara Castanho (Eugênia). Em episódios mais à frente da trama, seu personagem vai se descobrir gay.

Garoto do Momento

Pedro contou ao jornal Extra sobre a jornada de aceitação de seu personagem na trama histórica das 18h. "O Guto é um menino sensível. Ele sonha com a liberdade dele e das pessoas que ele ama", diz Goifman.

Guto vai revelar sua homossexualidade para seu pai, Nelson (Felipe Abib), mas deverá enfrentar rejeição com sua sexualidade. “O Nelson [interpretado por Felipe Abib] é muito diferente dos meus pais na vida real. Nunca precisei me ‘revelar’ para eles. Tudo sempre foi tratado de forma natural, porque é. Nunca tive nenhum problema”, informa ele.

Segundo o ator, se na trama das 6 Guto terá que lidar com problemas de aceitação, isso nunca foi uma questão para seu intérprete. "Já tive um relacionamento monogâmico e outro aberto. Duas ótimas relações e sigo amigo das minhas ex-namoradas".

Preconceito em tela

Pedro Goifman comentou, ainda, sobre retratar temas como machismo, homofobia e preconceito contra orientação sexual. Garota do Momento se passa no Brasil dos anos 1950, mas, para Pedro, os problemas continuam em destaque.

“Os preconceitos seguem enraizados até hoje", pondera Goifman. É muito importante inventar um passado a partir de uma fabulação crítica, pois isso nos possibilita pensar no presente e em qual futuro queremos construir.”

Quem é Pedro Goifman

Goifman, de 21 anos, é filho dos cineastas Kiko Goifman e Claudia Priscilla. Atua desde os 7 anos, e pode ser visto na série "Além de ‘B.A.: Futuro Está Morto". Recentemente, foi elencado em Tarã, seriado da Disney+, junto com Xuxa Meneghel e Angélia, previsto para 2025. Participou do longa "Califórnia", dirigido por Marina Person.

Grazi Massafera revela que João Villa é gay; ator reage

Após postar fotos de viagem ao Jalapão (TO) em suas redes sociais, a atriz Grazi Massafera esclareceu rumores de que estaria vivendo affair com João Villa. “Gente, João é meu amigo e gosta da mesma fruta que eu. Entendedores entenderão”, disse ela em comentário.

Os dois amigos se conheceram durante gravações da novela para o streaming Dona Beja, baseada na vida real de Ana Jacinta de São José. Dona Beja, do streaming Max, vai acompanhar a vida de uma mulher que abre um bordel em Araxá no interior de Minas Gerais.

João Villa retirado do armário

João e Grazi viajaram juntos ao Jalapão, mas atriz revelou que ele era gay ao ser pressionada para definir sua relação com o moreno misterioso. Ademais, João esclareceu que não há desafetos por causa da revelação da amiga.

João Villa reage a saída do armário

"Foi complexo. Na verdade, eu fiquei surpreso com tamanha repercussão. Eu e a Grazi gravamos Dona Beja e nos unimos muito por causa do nosso trabalho. Acabou virando uma grande amizade, e nós nunca escondemos", afirmou ao Guia Gay São Paulo.

"As pessoas veem nós dois juntos há mais de um ano. Estávamos no Jalapão e sem internet. Quando chegou, eu fiquei assustado porque não imaginava que virasse uma coisa tão grandiosa."

Villa conta que o que mais o assustou no ocorrido foi a repercussão do fato. Depois das gravações de Dona Beja, com estreia marcada para 2025 no Max, o ator tornou-se amigo de Grazi Massafera. Ademais, ele diz que não culpa a amiga pelo deslize.

"Minha orientação sexual sendo exposta não sei se me assusta mais. A Grazi fez de uma forma espontânea, natural. Não é uma questão para mim, eu sou bem resolvido em relação a isso. O que me assustou foi a repercussão porque cheguei a ver algumas coisas, como a minha orientação sexual à frente do meu trabalho."

Apesar de nunca ter escondido sua orientação sexual, João Villa explicou porque manteve sua vida privada longe dos holofotes.

"Também pelo fato de você ser gay vai ter medo de sofrer homofobia, preconceito. Isso é o que mais me machuca. Anos atrás eu tinha medo de perder trabalho e de as pessoas não quererem me escolher para fazer personagens héteros. Eu só fiz personagens héteros até agora, mas acho que as coisas mudaram no nosso meio."

Quem é João Villa

O ator João Villa, recentemente, fez um dos namorados de Bruna Marquezine no drama Amor da Minha Vida, no Disney+, além de ter contracenado com Grazi Massafera em Dona Beja, no Max. Atuou em Pega Pega, da TV Globo; na Record TV, fez folhetins como Topíssima, Gênesis e Reis.

Natural de Echaporã (SP), o taurino tem 33 anos; além de ator, também é dançarino de jazz contemporâneo e street dance. Em 2015, participou do Especial Globo 50 anos como corpo de baile.