Para alguns o cineasta M. Night Shyamalan já não é mais excepcional devido a longas metragem de sucesso tais como “O Sexto Sentido” (1999), “Corpo Fechado” (2000), “Sinais” (2002) e “A Vila” (2004) e com isso o diretor foi considerado como “novo Hitchcock”, após seus outros lançamentos que veio em seguida fazer com que ele fosse questionado a cada filme novo que fizesse.

Em seus últimos 10 anos, sua carreira vem de altos e baixos, pois segundo o portal Cinebuzz, Shyamalan nunca mais conseguiu atingir o nível de seus primeiros trabalhos. Mas com todo o esforço do diretor em demonstrar em seus projetos o que é de seu estilo sem fugir do seu fiel proposito, faz com que nós questionemos nossa própria existência e vivência.

Mesmo amando ou odiando o cineasta, muitos ainda irão ter a curiosidade de saber como será seus novos lançamento pelo motivo de não saberem o que se pode esperar de Shyamalan, até mesmo quem não gostou de seus últimos lançamentos como o “Vidro” de 2019 e “Tempo” de 2021 irão ter interesse em seu mais novo projeto de terror “Batem à Porta”.

A ideia da longa é bem simples, quatro pessoas estranhas vão em uma cabana remota e entre eles tem um casal gay interpretado por Ben Aldridge e Jonathan Groff e a filha adotiva do casal interpretada pela atriz Kristen Cui que se hospedam neste local para curtir férias. A família tem uma missão nessa cabana de fazer um sacrifício, pois se não houver o futuro da humanidade estará em risco.

O filme mostra que somos o 4° membro daquela família e a partir disso podemos ter a visão de que se fosse com a gente como seria? Você mataria alguém de sua própria família para salvar a humanidade? Isso foi questionado por muitos que saíram da sessão dessa longa. Faça você mesmo um teste rápido e descubra quais são os tipos de pessoas que moram com você.

Algo de intrigante em “Batem à Porta” é o fato do casal gay ter a responsabilidade de salvar toda a humanidade. Shyamalan coloca um ponto na história dizendo que se o casal não é aceito pela família e também pela sociedade, porque eles devem salvar a todos.

O intuito desse filme de Shyamalan não é ser um de seus melhores trabalhos, mas sim juntar características trazendo os telespectadores e fazendo com que eles se envolvam em seu projeto onde aborda temas como humanidade, família, fé e egoísmo. Levando em consideração que nossas escolhas somos nós mesmo que decidimos independente de ser por amor ou pela fé.